sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Uma de minhas propostas de política externa


        Eu tenho muitas ideias e propostas para o Brasil. E uma proposta que eu tenho para o Brasil quanto à diplomacia e relações internacionais é transformar a CPLP numa Confederação Comercial de Países. Primeiramente, vou explicar a diferença de uma Federação para uma Confederação.
        Uma Federação é um Estado soberano subdivididos por entidades locais ou regionais com autonomia quanto a governo, administração e legislação. Mas o poder central se sobrepõe ao poder local ou regional. Um exemplo de Federação, os Estados Unidos da América.
        Uma Confederação é quase igual a uma Federação. A diferença é que o poder local ou regional se sobrepõe ao poder central. Confederação é sinônimo de Aliança.
        Eu acho que todos os países membros da CPLP devem ser soberanos, independentes. Portanto, sou contra transformar a CPLP numa Federação. Cada país tem as suas peculiaridades culturais, étnicas, então eu prefiro que seja uma Confederação. Como o Euro apresentou problemas na Europa Unida, a princípio eu sou contra uma moeda única para os países da CPLP. Talvez seja interessante que os Palop (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) façam uma experiência entre eles talvez, se quiserem fazer. Senão, cada um fica com a sua moeda atual ou faça como preferir.
        Mas, sou à favor de uma Área de Livre-Comércio entre os Países membros da CPLP, exceto se vier a prejudicar os cidadãos quanto ao trabalho. Aí, os países podem fazer livre circulação de algumas mercadorias e alguns serviços, tomando o cuidado de preservar os empregos das pessoas. Além do livre-comércio, sou à favor também da cooperação científica e acadêmica entre os países, mas me refiro a cooperação plena. Defendo também que a CPLP siga o exemplo europeu do Programa Erasmus e faça um programa estudantil equivalente. A exemplo da UE, que tem a ESA, a CPLP podia ter uma Agência Espacial em comum, só que para fins exclusivamente científicos e comerciais. E também, uma Agência de Exploração Oceânica em comum, também para fins científicos e comerciais. E fazer um alinhamento geopolítico, diplomático, defender os seus respectivos interesses em parceria diante da ONU e das demais nações da Terra.
        Só que, se tratando duma Confederação, nenhum país membro deverá permanecer contra a vontade do seu povo. Se a população ou governo de algum país membro entende que está sendo prejudicado, deve ter total liberdade para sair da Confederação quando quiser. E, se alguns países lusófonos não quiserem fazer parte da Confederação porque já fazem parte de algum outro megabloco ou, quer fazer parte de outro, eu opto por respeitar a decisão, Mesmo que a Confederação venha a ser composta de apenas três ou quatro países lusófonos, para mim não faz mal.
       A Confederação que proponho teria um Conselho de Representantes dos Países similar ao Senado dos EUA ou do Brasil, ou seja, cada país teria o mesmo número de representantes (a minha proposta é um representante por país), independente do tamanho da população de cada país.
       Enfim, a CPLP seria uma Confederação que se uniria para assunto de relações internacionais, comércio internacional, plena cooperação científica e acadêmica, e talvez de defesa (semelhante a OTAN ou NATO), e em assuntos jurídicos, como extradição de criminosos.

       Também sou favorável a fusão de embaixadas e consulados dos países membros em países não-lusófonos, para baratear os custos para todos os países da CPLP.
       Referente à regiões (como Goa e Macau), como pertencem à outros países, eu prefiro não envolvê-los na Confederação. Mas podem ser locais privilegiados para relações diplomáticas (Consulados da Confederação) e para relações comerciais (investimentos), fazendo dessas regiões como "ponte" entre a CPLP e a China, entre a CPLP e a Índia.

       Quando me for possível, vou tentar levar esta proposta aos congressistas em Brasília.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Sobre a presença da língua portuguesa no Japão



https://www.youtube.com/watch?v=4m8NbMWAndc

A existência de numerosas palavras japonesas de origem portuguesa resulta da chegada ao Japão dos portugueses em 1542-1543, sendo os primeiros europeus a aportar e a estabelecer um fluxo contínuo e direto de comércio entre o Japão e a Europa. Durante os séculos XVI e XVII, no chamado período Nanban,Jesuítas portugueses, assim como espanhóis, empreenderam um grande trabalho de catequização que só foi destruído com as perseguições religiosas no início do Período Edo (Xogunato Tokugawa), culminando na expulsão em 1639, quando o Cristianismo passou à clandestinidade. Foram os portugueses os primeiros a traduzir o japonês para uma língua ocidental, no dicionário Nippo Jisho (日葡辞書Nippojisho) ou "Vocabvlário da Lingoa de Iapam", compilado por missionários jesuítas como João Rodrigues e publicado em Nagasaki em 1603. Este dicionário de japonês-português explicava 32.000 palavras em japonês traduzidas para português.
Portanto, foi inevitável que algumas palavras da língua japonesa tenham se originado do Português. A maior parte destas palavras referem-se a produtos e costumes que chegaram pela primeira vez ao Japão através dos comerciantes portugueses. O número de palavras portuguesas no japonês é, segundo Fernando Venâncio Peixoto da Fonseca, mais de quatrocentas. No auge da influência portuguesa no Japão terão existido cerca de quatro mil palavras.
Não há registro de palavras da língua portuguesa que tenham chegado ao Japonês devido à imigração japonesa no Brasil, entretanto o Japonês falado no Brasil incorpora, como esperado, várias palavras do Português falado no Brasil.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Palavras_japonesas_de_origem_portuguesa 
http://agencia.fapesp.br/16222 
http://www.instituto-camoes.pt/encarte/encarte60c.htm 
http://www.jornal.ceiri.com.br/japao-solicita-apoio-de-portugal-para-ser-observador-associado-da-cplp/ 
http://www.cplp.org/id-4434.aspx   http://www.cplp.org/id-50.aspx  
 https://www.youtube.com/watch?v=TuKUA21EWtg 

Curiosidades:
https://www.youtube.com/watch?v=ZZmxWdG6fjk 
https://www.youtube.com/watch?v=4XKGfziuw5c 
https://www.youtube.com/watch?v=wY5lgb679J8 
https://www.youtube.com/watch?v=5wvOspY90Tw 

Outros sites interessantes:
http://www3.nhk.or.jp/nhkworld/portuguese/top/ 
http://traducao-japones.blogspot.com.br/ 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Galiza ou Galícia (Espanha): Uma região com história muito antiga e rica



A Galiza (em galego: Galicia ou Galiza; em espanhol: Galicia; no Brasil, também se utiliza Galícia, adaptação da forma castelhana) é uma comunidade autónoma espanhola situada no noroeste da península Ibérica, onde antigamente se situou a Galécia e o Reino da Galiza (409–1833).
A Galiza tinha cerca de 2,78 milhões de habitantes em 2008, com uma densidade demográfica maior na faixa entre a Corunha e Vigo. Santiago de Compostela é a capital politica, com um estatuto especial, dentro da província da Corunha. Tem hoje o estatuto de nacionalidade histórica.
É formada pelas províncias da Corunha, Lugo, Ourense e Pontevedra. Geograficamente, limita-se ao norte com o mar Cantábrico, ao sul com Portugal (Minho e Trás-os-Montes), a oeste com o oceano Atlântico e a leste com o Principado das Astúrias e Castela e Leão (províncias de Zamora e de Leão).
À Galiza, pertencem o arquipélago das ilhas Cíes, o arquipélago de Ons e o arquipélago de Sálvora, assim como outras ilhas, como Cortegada, Arousa, as Sisargas ou as Malveiras.
Aqui, se situa um dos mais importantes santuários católicos do Ocidente: a Catedral de Santiago de Compostela.
O hino da Galiza, Os Pinos, elaborado por Eduardo Pondal, refere-se à Galiza como a nação de Breogão, herói celta.

História da região: http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Galiza

Geografia
A Galiza divide-se em quatro províncias: Corunha, Lugo, Ourense e Pontevedra. A sua capital é a cidade de Santiago de Compostela, na província da Corunha.
Além da divisão provincial, a Galiza também subdivide-se em comarcas e concelhos (ver comarcas da Galiza e concelhos da Galiza)
As cidades mais populosas são: Vigo (293 000 habitantes), Corunha (246 000), Ourense (107 000), Lugo (93 000), Santiago de Compostela (93 000), Pontevedra (83 000) e Ferrol (71 000). Área: 29 575 km². População aproximada: 2,76. A densidade total da população é 93,8 habitantes por quilômetro quadrado.

Política
Número de deputados no Parlamento da Galiza, em 2012:
Número de votos das forças políticas com representação parlamentar nas eleições (21 de outubro 2012):

Há uma polêmica sobre as línguas galega e portuguesa.

Alguns afirmam que o galego e o português são a mesma língua, que a Galiza é o berço da língua, e se referem ao português como "galego" e à Lusofonia como "Galeguia".  Outros afirmam que Portugal é o berço da língua portuguesa, e que a língua já não tem mais relação com o galego, já são dois idiomas distintos. Ambas línguas foram uma só no passado, o galego-português ou galaico-português.

Não existe consenso quanto à relação entre a língua galega e a língua portuguesa. A postura oficial na Galiza afirma a total distinção entre ambas línguas, não havendo nenhuma menção desta semelhança no Estatuto autonômico, o qual prevê apenas a Real Academia Galega como competente para determinar a normativa da "língua própria" da Galiza. Porém, no atual acordo ortográfico (2003) é feita uma referência ao português como critério utilizado à hora de elaborar a norma.
Apesar da aparente apatia do governo local, existe, na Galiza, um movimento reintegracionista que defende a tese de que a língua portuguesa e o galego nunca se separaram realmente, sendo variantes ou dialetos da mesma língua, tal como o português de Portugal e o português brasileiro. Denominam, à variante da Galiza, galego, galego-português, portugalego ou português da Galiza.

Fonte: Wikipédia.

Sites galegos de jornalismo:
http://www.novasgz.com/
http://www.galiciahoxe.com/
http://www.xornalgalicia.com/
http://praza.gal/

Vídeos interessantes sobre a região
https://www.youtube.com/watch?v=wQpZa0d0zvI
https://www.youtube.com/watch?v=_9SjAAGAR84
https://www.youtube.com/watch?v=WI3qDCgGjws
https://www.youtube.com/watch?v=tS7Wbuj5Kzs
https://www.youtube.com/watch?v=LPBRg6o2btQ
https://www.youtube.com/watch?v=e1AtpwKPQ2U

Para quem gosta de História, Mitologias, Contos de Fada, é uma região que fascina muito.

domingo, 17 de agosto de 2014

Goa (Índia): O estado indiano onde o Português ainda é falado.



Goa (concani गोंय, Goem) é um estado da Índia. Situa-se entre Maharashtra a norte e Karnataka a leste e sul, na costa do Mar da Arábia, a cerca de 400 km a sul de Bombaim. É o menor dos estados indianos em território e quarto menor em população, e o mais rico em PIB per capita da Índia.
A sua língua oficial é o concani , mas ainda existem pessoas neste estado que falam português, devido ao domínio de Portugal na região por mais de 400 anos. As suas principais cidades são Vasco da Gama, Pangim, Margão e Mapuçá. Goa, a partir de 1510, foi a capital do Estado Português da Índia, tendo sido integrada à Índia após ser tomada pelo exército indiano em 1961 derrotando as exíguas forças militares portuguesas presentes.
As suas igrejas e conventos encontram-se classificadas como Património da Humanidade pela UNESCO.

Resumo de parte da história da região:
Goa foi cobiçada por ser o melhor porto comercial da região. A primeira investida portuguesa deu-se em 1510, de 4 de Março a 20 de Maio. Nesse mesmo ano, em uma segunda expedição, a 25 de Novembro, Afonso de Albuquerque, auxiliado pelo corsário hindu Timoja, tomou Goa aos árabes, que se renderam sem combate, por o sultão se achar em guerra com o Decão. Com a derrota dos muçulmanos da região, em 1553 um quinto dela estava sob domínio português, recebendo o nome de «Velhas Conquistas». Os governadores portugueses da cidade pretendiam que fosse uma extensão de Lisboa no Oriente e para tal criaram algumas instituições e construíram-se várias Igrejas para expandir o cristianismo e fortificações para a defender de ataques externos.
A partir de meados do século XVIII verifica-se um alargamento dos territórios de Goa, que passam a integrar as «Novas Conquistas». Apesar de, com a chegada da Inquisição (15601812), muitos dos residentes locais terem sido convertidos violentamente ao Cristianismo ameaçados com castigos ou confisco de terra, títulos ou propriedades, a maior parte das conversões foram voluntárias tendo muitos dos missionários que aí pregaram alcançado fama. Entre estes conta-se São Francisco Xavier, que ficou conhecido como o "Apóstolo das Índias" por ter exercido a sua missionação não só em Goa, mas também noutros pontos da Índia, como Uvari que não se encontravam sob domínio Português.

Em 1900 Goa teve seu primeiro jornal bilingue gujarati-português. No contexto da descolonização, após os Ingleses terem deixado a Índia (1947) e os Franceses Pondicherry (1954), o governo português, liderado por António de Oliveira Salazar, recusou-se a negociar com a Índia. Por essa razão, de 18 para 19 de dezembro de 1961 uma força indiana de 40.000 soldados conquistou Goa, encontrando pouca resistência. À época, o Conselho de Segurança das Nações Unidas considerou uma resolução que condenava a invasão, o que foi vetado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. A maioria das nações reconheceram a ação da Índia, mas Portugal apenas a reconheceu após a Revolução dos Cravos em 25 de Abril 1974.

O idioma oficial de Goa é a língua concani.[1] [2] Depois de Portugal ter perdido o controlo sobre Goa, o concani e a língua marata passaram a ser os idiomas mais falados no estado. O concani, no estado, é o idioma primordial; depois, vêm a língua marata[1] [2] e a língua inglesa[1] [2] que são usadas para propósitos educacionais, oficiais e literários. Outras línguas incluem a língua hindi, a língua portuguesa e a língua canaresa.

O hinduísmo (65,8%), o cristianismo (26,7%) e o Islamismo (6,8%) são as três maiores religiões goesas. O Catolicismo Romano atingiu Goa quando Portugal controlava o estado, sendo que a Inquisição fez com que muitos se tornassem católicos. Há ainda uma pequena comunidade judaica em Goa.
As maiores cidades do estado são Vasco da Gama (Goa), Margão, Pangim, Mormugão e Mapuçá.

Fonte: Wikipédia

Vídeo interessante sobre a região:
https://www.youtube.com/watch?v=vK5COmD2Ot0
https://www.youtube.com/watch?v=H2LDZBANRQk
https://www.youtube.com/watch?v=5AV43uacHJs

Se um dia eu for à Índia, vou querer passar lá em Goa.

Malaca (Malásia): herança lusa na Malásia, a comunidade Cristang



Malaca (em malaio, Melaka) é o terceiro menor estado da Malásia.
Embora Malaca já tenha sido um dos mais antigos sultanatos malaios, o estado atualmente não é governado por um sultão e sim por um governador (Yang di-Pertua Negeri).

Resumo de parte da história da região:
Em abril de 1511, Afonso de Albuquerque zarpou de Goa para Malaca com uma força de cerca de 1 200 homens e 17 ou 18 navios.[9] Malaca tornou-se uma base estratégica para a expansão portuguesa nas Índias Orientais, subordinada ao Estado Português da Índia. Mahmud Xá, último sultão de Malaca, refugiou-se no interior, de onde empreendia ataques intermitentes por terra e mar. Entrementes, para defender a cidade, os portugueses ergueram um forte (cuja porta, chamada "A Famosa", ainda existe). Em 1521 o Capitão Duarte Coelho Pereira construiu a igreja de Nossa Senhora do Monte. Em 1526, uma grande força de navios portugueses comandada por Pedro Mascarenhas foi enviada para destruir Bintan, onde estava Mahmud. O sultão fugiu com sua família para Sumatra, do outro lado do estreito, onde veio a falecer dois anos depois.
Logo ficou claro que o controle português de Malaca não significava o controle do comércio asiático que por ali passava. Seu domínio sobre o local sofria com dificuldades administrativas e econômicas. Em vez de concretizar sua ambição de controlar o comércio asiático, o que os portugueses haviam logrado fora desorganizar a rede mercantil da região. Desaparecera o porto centralizador do comércio e, com ele, o Estado que policiava o estreito de Malaca. O comércio espalhou-se por diversos portos em meio a embates militares no estreito.
O missionário jesuíta Francisco Xavier passou vários meses em Malaca em 1545, 1546 e 1549. Em 1641, forças da Companhia Neerlandesa das Índias Orientais bateram os portugueses e capturaram Malaca com o apoio do sultão de Johore.

A população do estado de Malaca é de 759 000 habitantes (2007). Compõe-se de:
Mesmo depois de os contatos com Portugal cessarem em 1641, a comunidade cristang preservou as suas tradições, religião e língua, mantendo surpreendentes semelhanças culturais e linguísticas com o Portugal atual, especialmente da região do Minho. Majoritariamente católicos praticantes, Alguns serviços religiosos são ainda celebrados em português e a comunidade é sempre referida como portuguesa pelos malaios. Contudo a língua cristang, não ensinada nas escolas, está em vias extinção, com exceção da comunidade portuguesa em Ujong Pasir Malacca.

A língua cristã, português de Malaca, crioulo de Malaca, papiá kristáng ou simplesmente papiá, é uma língua crioula de base portuguesa com estrutura gramatical próxima do malaio, falado na Malásia e em Singapura pelos descendentes dos descobridores portugueses e suas famílias miscigenizadas. Papiá é a pronúncia crioula de papear, i.e., falar, conversar, dizer. Kristáng é a pronúncia de "cristão", posto que a maioria dos falantes do citado crioulo seguiam a religião cristã, oficial em Portugal e seus domínios coloniais ultramarinos.

O dialecto kristang oferece uma simplicidade a língua portuguesa com relação conjugação dos verbos. Os advérbios "já" e "ainda" tornam se partículas que põem o verbo em tempo passado e presente respectivamente, pondo o verbo no infinitivo,. Exemplos:
Yo já comer = eu (já) comí.
Yo ainda comer = eu (ainda) comerei.
Expressões comuns:

Mutu merseh (port. Muito obrigado)
Teng bong? (port. Estás bom?)
Bong pamiang (port. Boa dia)
Bong atadi (port. Boa tarde)
Bong anuti (port. Boa noite)
yo (port. eu)
bos (port. vós)
bolotudu (port. vós todos, vocês todos)
mai (port. mãe)
pai (port. pai)
muleh (port. mulher)
maridu (port. marido)
bela (port. velha)
belu (port. velho)
Quenino ou Kenino (Port. Pequenino)
godru (port. gordo)
Bonitu (port. bonito)
festa (port. festa)
ungua, dos, tres, kuatu, singku, sez, seti, oitu, novi, des (port. um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez).
Fonte: Wikipédia.

Vídeos interessantes sobre a região:
https://www.youtube.com/watch?v=J6ypKbGjYwc
https://www.youtube.com/watch?v=7-YtlkYGoRM


É um local que desperta bastante curiosidade!

Macau (China): Uma próspera e elegante região.



A Região Administrativa Especial de Macau é constituída pela Península de Macau e por duas ilhas: (Taipa e Coloane. Após a ligação feita por meio de um aterro, o istmo de Cotai), Macau ficou com a superfície total de 28,6 km². Situa-se na costa meridional da República Popular da China, a oeste da foz do Rio das Pérolas e a 60 km de Hong Kong, que se encontra aproximadamente a leste de Macau. Faz fronteira a norte e a oeste com a Zona Económica Especial de Zhuhai, logo é adjacente à província de Guangdong.

Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto, bem como a última colónia europeia na Ásia.
A colonização de Macau teve início em meados do século XVI, com uma ocupação gradual de navegadores portugueses que rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno território, tornando-o numa grande cidade e importante entreposto comercial entre a China, a Europa e o Japão. Macau atingiu o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII, mas só em 1887 a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa de Macau, através do "Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português". Atualmente, Macau está experimentando um grande e acelerado crescimento econômico, baseado no acentuado desenvolvimento do setor do jogo e do turismo, as duas atividades econômicas vitais desta região administrativa especial chinesa.

Em 2007, a população de Macau contava com cerca de 538 mil habitantes e é a cidade com maior densidade populacional (18.811 habitantes por km²) do mundo.
Em 2006, cerca de 93,9% da população era de nacionalidade chinesa, sendo a maioria dos restantes (6,1%) de nacionalidade portuguesa (1,7%) e de nacionalidade filipina (2%). Relativamente à origem da população residente, em 2006, cerca de 94,3% tem uma ascendência somente chinesa e 5,7% de outras ascendências. Nesta última categoria, incluem-se os residentes com uma ascendência chinesa e portuguesa (0,8%); com uma ascendência chinesa, portuguesa e outra (0,1%); com uma ascendência portuguesa (0,6%); e com uma ascendência portuguesa e outra (0,1%).

As línguas oficiais são o português e o chinês. O cantonês é dominado, em 2006, por cerca de 91,9% da população e falado correntemente por cerca de 85,7% da população, tornando-o a língua, ou mais precisamente o dialeto chinês, mais falado de Macau. O português é só dominado por cerca de 2,4% da população e falado correntemente por cerca de 0,6% da população.

Macau, como um ponto de encontro e de intercâmbio entre o Ocidente e o Oriente, é dotada de uma grande diversidade de religiões, como o Budismo, o Confucionismo, o Taoísmo, o Catolicismo, o Protestantismo, o Islamismo e a Fé Bahá'í, que se coexistem harmoniosamente.
Porém a esmagadora maioria da população de Macau é adepta ao Budismo. Mas, muitos deles, considerando esta religião como uma concepção genérica, incorporam nela vários elementos e valores do confucionismo, do taoísmo, da mitologia chinesa e de outros costumes, crenças e práticas tradicionais chinesas, sendo uma destas práticas os cultos ancestrais.

Fonte: Wikipédia.

Vídeos interessantes sobre a região:
https://www.youtube.com/watch?v=YuqIn5wFyX8
https://www.youtube.com/watch?v=fkFhUIDBMFU

Sites de jornalismo macaenses:
http://hojemacau.com.mo/
http://www.macauhub.com.mo/pt/

sábado, 16 de agosto de 2014

Timor Leste: O mais novo irmão do Brasil



Geografia
Timor Leste situa-se no Arquipélago das Pequenas Ilhas Sonda (Nauatenggara), a 500 quilômetros ao norte da Austrália, a 9 graus de latitude sul e 125 de longitude leste, sendo banhado pelo Oceano Índico (Mar de Timor) ao sul e pelo Oceano Pacífico Mar de Banda) ao norte. Comparável em superfície ao Estado de Sergipe, Timor Leste, incluído o enclave de Oecussi, localizado a 70 km dentro de território indonésio, ocupa uma superfície de 24.300 km2. Seu cumprimento máximo é de 265 km, enquanto a largura máxima é de 92 km. A superfície é essencialmente montanhosa, condição em que muitas vezes atinge o litoral. O terreno, no interior, é geralmente seco e rochoso, com vegetação esparsa e algumas áreas de floresta tropical. A geografia é dominada pela Cadeia Ramelau, que alcança 3 mil metros em seu ponto culminante. O clima é tropical, com uma estação seca (novembro-abril) e outra chuvosa. A média anual de precipitações é de 1.500 mm. A temperatura média é de 24° centígrados, com umidade entre 70 e 80 por cento. A diferença horária em relação a Brasília é de + 10 horas.
 
População/ Composição/ Idiomas/ Religião.
 
 

Estima-se atualmente a população de Timor Leste em cerca de 600 mil habitantes, acreditando-se haver 110 mil refugiados timorenses em Timor Oeste. Haveria cerca de 80 mil timorenses vivendo na Austrália, em Portugal, Macau e na Indonésia. A composição étnica da população é heterogênea, com grupos de etnia tétum, mambai, gari e kemah, de origem papua, melanésia, malaia e filipina, além de 36 subgrupos étnico- linguísticos. Há 35 línguas nativas timorenses, das quais a mais falada é o tétum, com seus vários dialetos. O português é falado pela elite culta, pela população mais idosa e parcialmente pela juventude. O indonésio é falado pelos que se educaram em Timor Leste durante a ocupação, entre 1975 e 1999. O analfabetismo alcança 65% dos timorenses. A religião católica é a dominante em Timor Leste.
 
Economia
 
 

O PIB timorense foi de 343 milhões de dólares em 1997, com uma renda per capita ao redor de 200 dólares/ano. A economia timorense foi praticamente desfeita com a destruição levada a cabo pelos anteriores ocupantes do país. Baseava-se na agricultura, sobretudo do café, na pecuária, na pesca, no sândalo e no mármore, mas abrigava certa atividade urbana. O desemprego atualmente afeta alto percentual da mão-de-obra do país.
 
 
Resumo da história do país:  É um dos mais jovens países do mundo, sua independência aconteceu em 2002. Os portugueses chegaram na ilha em 1512. A Indonésia invadiu a ilha em 1975 e ocupou o país até 1999, quando foi transferido à ONU após referendo.
 
Vídeos interessantes sobre o país:
 
 
Sites timorenses de jornalismo:
 
Como todo país lusófono, o Timor Leste também tem natureza paradisíaca.